terça-feira, 20 de julho de 2010

Quando se perde a poesia


Perdi minhas anotações!
Uns livres versos tão serenos...
Estou agora em turbilhões
Por deles nem lembrar ao menos!
Passei horas neles pensando,
Passei penas por repassar,
As horas me irritam, lembrando:
"Pararam em um não-lugar..."
Qual era o mote de meus versos?!
Alguma coisa sobre a... calma?
...
Mais uma vez o Universo
Ensina algo à minha Alma.

Profunda essência do problema
Eu captei no que escrevia:
- De minha vida, perco poemas,
Mas não se perde a Poesia.

André Vasconcelos

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Parabéns, Nova Acrópole!


     Hoje, dia 15 de julho, Nova Acrópole completa 53 anos de construção de um mundo novo e melhor. A todos que participam dessa obra, desejamos parabéns por completarmos mais um ciclo de realizações.
     Que possamos crescer interiormente para, com nossas virtudes, ascender no caminho do Bem,  da Beleza e da Justiça. Que possamos plasmar, nas pequenas ações, a poesia que está em todos os lugares.
     
      Parabéns, Acropolitanos!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Convite

Érato tocando a lira

Convido à poesia de nossas vidas
E a vida nos convida a expressar
O que há de belo, a essência perdida,
A poesia que há em todo lugar.
Àqueles buscadores da harmonia,
Cuja alma convida a escrever mais,
Plasmemos odes de Sabedoria
Que reflitam os mais nobres ideais!
André Vasconcelos
Convidamos a todos os poetas, ativos ou em potencial, para participarem das Oficinas de Poesia da Novas Acrópole. Na Sede Nacional, nos encontramos às terças-feiras, das 19h às 20h. Há somente um requisito: disposição para encontrar a beleza que há em todas as coisas. Contamos com sua presença!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A um poeta


Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima, e sofre e sua!
Mas que na força se disfarce o emprego
Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Olavo Bilac
Os Jogos da Primavera estão chegando, e com eles a oportunidade de mostrarmos o que produzimos de melhor artisticamente em nossas filiais. E a poesia não fica de fora: haverá o Concurso de Poesia, que premiará as obras mais inspiradoras de nossos filósofos-poetas!
Como sabemos, a inspiração não surge do nada, mas sim para coroar um esforço de trabalho. Convidamos então a viverem a poesia de Olavo Bilac, ela mesma um exemplo de trabalho minuncioso com as palavras, para que desde já preparemos as poesias para nossa festa da primavera.
Que as Musas nos inspirem, se dermos nosso sacrifício diário de trabalho!